E eu estou aprendendo a colhê-los. Hoje agradeço ao último que me visitou. Numa quarta-feira a noite, depois do supermercado o milagre chegou. Estava esbaforido e inseguro, me ajudou com as compras e ascendeu um cigarro. Precisava me contar um segredo. Eu ouvi e bebi cada momento. Atenta ao milagre eu não dormi duas noites, queria decifrá-lo... Mas milagres são indecifráveis! Vem e vão quando bem entendem, entram sem pedir licença e vão embora quase que de repente. O meu milagre precisava de colo, talvez por isso eu tenha sido sua bênção.
Amém.
5 de julho de 2009
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